Reflexão: O Exemplo dos Pais na Vida dos Filhos
“Seja aquilo que você deseja que seus filhos sejam” - diz a sabedoria popular. O exemplo faz muitas coisas; influencia os filhos antes mesmo que o ensino os instrua ou a autoridade os refreie. “As regras constrangem; o exemplo convence. As regras são uma lei morta; o exemplo é uma lei viva”.
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“Seja aquilo que você deseja que seus filhos sejam” - diz a sabedoria popular. O exemplo faz muitas coisas; influencia os filhos antes mesmo que o ensino os instrua ou a autoridade os refreie. “As regras constrangem; o exemplo convence. As regras são uma lei morta; o exemplo é uma lei viva”. Juntamente com a lei da consciência, o exemplo é a primeira lei a qual os filhos se familiarizam e, frequentemente, permanece como o motivo mais forte para agirem, depois que os outros motivos forem esquecidos.
Os filhos são criaturas que imitam; e logo entendem o que veem e ouvem. O exemplo de um pai amoroso e delicado é uma influência poderosa. Nenhum filho é tão jovem que não seja capaz de observar com exatidão a conduta de seus pais, para ser purificado ou contaminado por aquele exemplo. Embora o façamos sem perceber, estamos moldando constantemente o caráter, os hábitos e a mente de nossos filhos por meio da força de nosso exemplo.
Quem, entre nós, deseja que seus filhos sejam insubmissos, arrogantes, desdenhosos, grosseiros, hostis e descorteses? Mas, se eles virem essas coisas em nós, nosso exemplo governará a conduta deles.
Talvez mais esclarecedor nesta sociedade próspera seja o fato de que não desejamos que nossos filhos sintam-se temerosos quanto ao trabalho árduo e à dificuldade; então, por que nós mesmos buscamos o lazer e as coisas que estão na moda? A mensagem se forma rapidamente no coração deles: meus pais não consideram prazeroso e digno o trabalho árduo, a diligência e o “remir o tempo”. Estão satisfeitos com uma vida fácil. Com essa mensagem, é provável que nossos filhos aspirem ao trabalho, à utilidade e à realização?
Queremos que nossos filhos sejam honráveis e completamente verdadeiros. Desejamos que sejam sinceros e íntegros. Mas, se eles nos ouvem exaltando estas virtudes e sabem, que por outro lado, torcemos a verdade,somos desorganizados e negligentes, a nossa conduta não superará a nossa mensagem?
Queremos que nossos filhos escolham com cuidado os seus amigos e relacionamentos. Mas, o que acontecerá se formos negligentes neste aspecto? Quais são os prazeres da sociedade moderna? Julgando com base na realidade popular de nossos dias, tais prazeres se encontram em um espectro que se estende desde o entretenimento poipular até a bebedeira, jogos de azar, pornografia e prostituição. E agora, talvez mais do que antes, tudo isto se encontra de alguma forma à espera dos nossos filhos, para alcançá-los. Devemos facilitar o acesso de tais malefícios?
Seja um exemplo de obediência às regras. Expressamos Dúvidas descuidadas a respeito da verdade da Palavra de Deus e do poder do Evangelho? Deixamos de observar o domingo? Negligenciamos os cultos regulares? Estamos nos conformando com este mundo? Somos negligentes quanto a nos unirmos a uma igreja local? è nosso alvo sermos ricos, esplêndidos e honrados por todos? Se isto é verdade, temos algum motivo para nos sentirmos desapontados, se o nosso exemplo destrói a instrução?
Estamos sempre agindo na presença de nossos filhos. Então, que nos comportemos de forma tão correta que nossos filhos sejam impulsionados a nos imitarem.
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Em uma exortação simples a Timóteo, o apóstolo Paulo ressalta a importância do exemplo dos pais. Ele disse que Timóteo deveria permanecer nas coisas que aprendera e das quais convencera desde a infância, porque ele sabia de quem as havia aprendido (2 Timóteo 3:14-15). Sabemos que Timóteo aprendera a fé sincera, de sua mãe Eunice e de sua avó Lóide (2 Timóteo 1:5).
Queremos ser pais que podem dizer ao filho: “Permaneça na fé sincera, porque você conhece aqueles de quem você aprendeu. Meu filho, você me conhece e sabe que tenho o propósito de viver para a glória de Deus. Sabe que não sou perfeito, mas tenho desejo sincero de viver para Ele”.
Antes, na mesma epístola, o apóstolo Paulo nos recorda que somos salvos pelo poder de Deus, que nos salvou e nos chamou para um viver santo, não por causa das coisas boas que existiam em nós, mas por causa de seu propósito e graça ( 2 Tm 1:9). Esta graça nos foi dada antes de todos os tempos e nos deu esperança, para sermos o exemplo que desejamos ser.
Com certeza,todos nós sentimos nossa fraqueza e incapacidade. Se olharmos para o nosso íntimo, em busca de forças para sermos um exemplo bom e consistente, concluiremos que somos vazios. Louve a Deus por que podemos ser fortalecidos na graça que está em Cristo Jesus (2 Tm 2:1).
Este texto foi extraído do livro “Dicas para Pais - Princípios bíblicos para a Família” de Gardnier Springe & Tedd Tripp.
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